A convite da Paris Filmes, assistimos à pré-estreia de O Macaco, nova adaptação de Stephen King dirigida por Osgood Perkins. O longa chega aos cinemas brasileiros no dia 03 de março e promete uma experiência repleta de cenas de mortes espalhafatosas, tensão e gargalhadas do público.

Como toda adaptação do mestre do terror, O Macaco gerou uma enorme expectativa entre os fãs do gênero – e felizmente, não decepciona. O filme consegue equilibrar o horror com um humor macabro, criando uma atmosfera que lembra uma versão insana de Premonição, mas com um toque de ironia e absurdos dignos de Perkins.

A trama segue os irmãos Hal e Bill Shelburne, interpretados por Christian Convery (Cocaine Bear) e Theo James (Castlevania), que descobrem um sinistro macaquinho de brinquedo no sótão da casa. O que parece ser apenas um objeto inofensivo logo revela seu verdadeiro propósito: toda vez que ele batuca sua melodia, alguém morre de maneira grotescamente elaborada, como se o universo conspirasse para criar um espetáculo de tragédias cômicas. A descoberta do artefato amaldiçoado muda suas vidas para sempre, criando um abismo entre os irmãos que se estende até a vida adulta, quando o brinquedo volta para assombrá-los.

Desde a cena de abertura, onde um piloto ensanguentado (Adam Scott) tenta se livrar do macaco em uma loja de penhores, fica claro que Perkins quer se divertir com o conceito de mortalidade. A história é pontuada por uma sucessão de mortes exageradas e cômicas, dignas de um efeito dominó, tornando cada nova vítima uma peça inevitável do quebra-cabeça macabro.

O elenco entrega performances envolventes, com destaque para Tatiana Maslany, que traz profundidade à mãe dos protagonistas, e Elijah Wood, em um papel breve, mas cômico e memorável. Perkins também não perde a chance de aparecer em uma participação especial como o tio swinger dos irmãos, adicionando ainda mais excentricidade ao filme.

O Macaco não segue à risca o conto original de King, mas se inspira nele para criar algo único: uma comédia de terror regada a sangue, caos e fatalismo. O filme desafia a lógica e abraça o absurdo, transformando a inevitabilidade da morte em um espetáculo visualmente insano e divertido. Se tiver a oportunidade de acompanhar essa experiência nos cinemas, tenho certeza que você vai se divertir com o filme.

 

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Rafha Araujofundador da Horror Club, trouxe à vida essa comunidade em 2022 para fãs apaixonados pelo terror. Viciado em clássicos como Return of the Living Dead Part 2, Halloween, Sexta-Feira 13 Part 6, A Hora do Pesadelo, Pânico e Hereditário, compartilho aqui o melhor do universo sombrio. Se você também vive e respira horror, está no lugar certo!

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